domingo, 21 de dezembro de 2008

Cine-concerto na Guarda

Próximo cine-concerto de Kubik "A Felicidade":
Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda
Dia 16 de Janeiro de 2009 - 21h30

Imagens do filme "A Felicidade"

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Kubik em Lisboa - Cine-concerto

Festa de Cinema Periférico 08

20 a 23 Novembro 2008 - São Jorge Lisboa



DOMINGO, 23 NOV. 19h30

KUBIK – "A FELICIDADE" DE ALEKSANDRE MEDVEDKINE


"A Felicidade" é uma obra-prima relativamente pouco vista, pois o seu realizador só foi realmente reconhecido nos anos 70, graças ao em empenho de Chris Marker. Medvedkine era contemporâneo de Eisenstein, que o admirava e escreveu a seu respeito, mas os seus filmes eram excessivamente originais para o sistema soviético. Em 1932-33, Medvedkine percorreu a Ucrânia num "cine-comboio", com uma equipa que improvisava pequenos filmes com os camponeses nas paragens. Foi desta experiência que nasceu "A Felicidade", um filme em que um estábulo ou um celeiro podem sair andando, um morto pode ressuscitar, um cavalo pode subir a um telhado de colmo para comê-lo, um filme em que o grotesco e o maravilhoso se fundem."

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Entrevista

Kubik é Victor Afonso, o músico da Guarda que em 2001 marcou a sua estreia oficial com Oblique Musique, um disco editado pela Zounds. Oblique Music fundia vários universos que passavam pela música electrónica, pela colagem e pelo experimentalismo, e acabou por receber vários prémios e críticas entusiasmantes. A sua carreira musical prosseguiu, quer no que diz respeito ao trabalho desenvolvido através de alter-egos, quer nas constantes colaborações com o cinema (uma área onde se sente em casa), e a lista de projectos onde participou nunca mais tem fim. Um desses projectos consistiu na criação de uma espécie de banda sonora para a história da Guarda: Guarda: A memória das coisas surgiu num CD integrado na revista "Praça Velha". Mas agora Kubik está de volta com Metamorphosia, um disco que conta com as participações de Adolfo Luxúria Canibal (voz), Old Jerusalem (voz), Américo Rodrigues (voz), César Prata (gaita de foles, electrónica e voz), Luís Andrade (guitarra, baixo, programações) e Alberto Rodrigues (saxofone alto). Victor Afonso, com uma disponibilidade impressionante, fala-nos do passado e traz-nos de volta ao seu presente e obviamente, a este novo Metamorphosia.

- Como é que foi olhar para o final de 2001 e para “Oblique Musique” e partir para um novo disco? O que é que mudou do primeiro para este segundo disco?

- Depois das óptimas críticas que o “Oblique Musique” recebeu aquando da sua edição, tornou-se, efectivamente, mais complicado “pensar” num novo trabalho. Há sempre aquele estigma de se saber se o álbum sucessor de um disco de estreia consegue igualar ou até superar o predecessor. Mas é óbvio que se trata de um estigma estimulante e motivador. Por isso demorei quatro anos a arquitectar o sucessor de “Oblique Musique”, porque tomei o meu tempo a considerar em que direcção haveria de fazer este disco. Não acredito que tenha havido assim tantas mudanças entre um disco e o outro, antes assumo que houve uma evolução significativa na minha forma de criação musical: desenvolvi ideias que no primeiro eram meramente esboços, melhorei a produção e aprofundei a minúcia de cada som, de cada montagem e manipulação sonoras, abri portas a novas colaborações, redobrei o carácter surreal e aparentemente caótico da minha sonoridade, não deixando quaisquer coordenadas de orientação ao ouvinte (e por isso tentando surpreendê-lo a cada momento, ainda que não de forma gratuita). “Metamorphosia” acaba por ser um disco bem mais elaborado e, quiçá, mais arriscado. É um trabalho de um alquimista dos sons, que os trabalha como se tratassem de peças de puzzle ou de lego com vista à construção de algo original e intrépido.

- Quanto tempo demorou a concepção deste novo “Metamorphosia”?
- A partir do primeiro momento em que decidi avançar para este novo álbum decorreram dois anos. Foi um processo algo longo e demorado, sobretudo para uma pessoa pouco paciente como eu. A demora deveu-se também ao facto de ter tido um maior número de colaborações (Adolfo Luxúria Canibal, Old Jerusalém, Luís Andrade…), o que acarreta sempre uma demora no processo de criação. Basta dizer que os temas em que participam alguns dos músicos convidados demoraram um ano a serem concluídos.

- Como foi lidar com a habitual pressão e a problemática cada vez mais presente do segundo disco?
- Pressão nunca senti muita. Aliás, nem concebo que um músico como eu, independente e alheio à lógica de mercado da indústria discográfica e da comunicação social, sinta alguma vez pressão exterior pela edição de um segundo trabalho. Se alguma pressão senti, entenda-se, foi de índole interior, no que ao processo criativo diz respeito. Com o primeiro álbum não tinha que provar nada, houve uma maior libertação e sentido de aventura no momento de editar o disco. Com este segundo disco, as coisas passaram-se de modo distinto. As comparações serão inevitáveis entre os dois álbuns e o sentido de responsabilização para mim é, quer queira quer não, de maior envergadura. Mas isso é algo perfeitamente normal e pacífico.

- “Metamorphosia” surge dividido em dois espaços abstractos designados por A e B. Em que consiste propriamente a divisão do disco?

- Numa perspectiva eminentemente saudosista, representa ao mesmo tempo um sereno sentido nostálgico pela divisão dos discos de vinil e de cassetes, e também por um assumido carácter conceptual que existe no “Metamorphosia”. Isto é, há claramente esse sentido abstracto de divisão de temas que representa, no fundo, uma estrutura própria do disco, numa divisão quase matemática ou geométrica: o lado A tem 7 temas, o lado B tem outros 7 temas. E há um princípio, meio e fim no disco com três falsos “intros”. Isto tudo fará mais sentido quando se ouvir o disco, dado que há uma lógica estrutural interna com base nesta divisão.

- Além disso, optou por incluir vozes em todos os temas assim como uma maior utilização de instrumentos reais. Porquê? “Metamorphosia” constitui uma aproximação ao formato canção?
- Decididamente, o formato de canção não é algo que eu preze muito. Há, nos meus discos, músicas que obedecem a uma estrutura própria (nem que seja numa estrutura ilógica!), mas nunca se submetem àquele formato rígido de canção standard, com princípio, meio e fim e, - oh heresia! - com refrão. O tema mais próximo desse formato é a remistura que fiz para um tema dos Bypass, mas mesmo aí subverti, deliberadamente, o sentido dinâmico e estrutural desse mesmo formato. Interessa-me muito mais o processo criativo inerente à desestruturação, à fragmentação estética, ao estilhaçar de fronteiras, de limites estilísticos. E o facto de ter utilizado em “Metamorphosia” mais instrumentos ditos “reais” e mais vozes, não significa, tacitamente, que tenha recorrido ao formato de canção tradicional. Longe disso…

- Este novo disco conta com as participações de Adolfo Luxúria Canibal (voz), Old Jerusalem (voz), Américo Rodrigues (voz), César Prata (gaita de foles, electrónica e voz), Luís Andrade (guitarra, baixo, programações) e Alberto Rodrigues (saxofone alto). Tendo em conta a diversidade dos músicos e das suas áreas de acção, pode-se dizer que “Metamorphosia” percorre vários caminhos dentro do mesmo percurso?
- É uma boa definição. Na capa do disco vem impressa uma afirmação de um compositor italiano do início do século - Ferruccio Busonni - que resume na perfeição a ideia do projecto Kubik - “a música nasceu livre, e o seu destino é ganhar essa liberdade”. Ou seja, partilho muito dessa ideia de que a arte deve manifestar-se livremente, rompendo fronteiras, padrões estandardizados, numa via de busca incessante de novas formas de expressão. A história da arte prova que os movimentos artísticos - da música ao cinema ou à literatura - mais ricos e fracturantes foram aqueles que romperam esses padrões e revelaram inéditas formas de criação – surrealismo, dadaísmo, vanguarda soviética, free-jazz, electrónica experimental, Fluxus, etc. O meu trabalho musical é, por isso, fundamentalmente “livre”, espartilha-se numa espécie de bricolage electrónica multi-tentacular, não revelando quaisquer compromissos de ordem estética com este ou aquele estilo ou tendência. Por conseguinte, os músicos colaboradores, todos oriundos de universos bem distintos entre si, acabaram por me ajudar a trilhar essa pesquisa de novas formas de experimentação, que é o que mais me interessa.

- Acaba por ser curiosa a participação de Francisco Silva (Old Jerusalem) em "Metamorphosia", visto serem dois projectos aparentemente tão distintos…
- No tal sentido de procura de novas formas de expressão libertária de que falei anteriormente, o convite ao Old Jerusalém veio permitir isso mesmo: o confronto de sensibilidades e universos sonoros aparentemente antagónicos ou inconciliáveis. O Francisco Silva gostou muito do meu primeiro disco, aconteceu conhecê-lo pessoalmente numa actuação de Old Jersualem na Guarda e aproveitei para convidá-lo a participar neste disco. Achou o desafio fantástico e aceitou de imediato. E deu um excelente contributo para o tema “I’m a Vampire, I’m Disgust”, uma música que irá surpreender muita gente, precisamente porque o trabalho vocal do Francisco afasta-se muito daquilo que conhecemos do projecto Old Jerusalem. Ou seja, o Francisco soube adaptar-se brilhantemente ao universo sonoro “kubikiano” (tal como os outros convidados, diga-se). Foi uma colaboração bastante frutífera para ambas as partes, uma colaboração entrosada como peças de um relógio suíço.

- Ao longo da sua carreira, nota-se a predilecção pela composição de bandas sonoras. É um mundo que o encanta particularmente?

- A música e o cinema (e também o teatro) são as duas áreas artísticas que me fascinam desde miúdo. De resto, antes de ter enveredado por um curso superior de música ponderei entrar para o curso de cinema… Sou um cinéfilo inveterado, tenho muitos mais livros sobre cinema do que sobre música e sempre tive a paixão pela descoberta e experimentação da relação entre o som e a imagem, desde os primórdios do cinema. Quanto ao teatro, já tive 5 experiências de composição de bandas sonoras originais, assim como música para performance, vídeo e cinema. O trabalho de construção de bandas sonoras para estas áreas é bastante peculiar e motivante. Sou grande admirador do expressionismo alemão e da vanguarda soviética e o afã de experimentar este campo de relação som-imagem levou-me a arriscar criar uma banda sonora original para o filme mudo surrealista “Un Chien Andalou” (1928) da dupla Luís Buñuel e Salvador Dali.

- Em 2004 foi convidado pessoalmente por Mike Patton para actuar na primeira parte do concerto dos Fantômas na Aula Magna, em Lisboa. Como é que foi a experiência?

- Detestável!... Não, foi óptima. Na verdade, já tinha sido excelente o facto do Mike Patton ter manifestado gostar imenso do “Oblique Musique”, depois, mais extraordinário ainda, o facto de me ter convidado pessoalmente para abrir o concerto dos Fantômas na Aula Magna, foi algo completamente fabuloso. Esta consideração crítica favorável do Mike pelo meu trabalho é algo que contribuiu, em larga escala, para um maior reconhecimento do projecto Kubik. É claro que havia muita gente na Aula Magna que não fazia ideia quem eu era, uma espécie de extraterrestre solitário a fazer música bizarra antes dos Fantômas (alguns pensaram mesmo que eu era uma “banda” estrangeira de suporte da digressão da banda do Mike!), mas acabou por ser uma experiência única, valha a verdade.

www.bodyspace.net

Maio 2005

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Crítica ao cine-concerto "A Felicidade"


"Victor Afonso, ou Kubik, é um músico multi-instrumentista da Guarda, galardoado pelo jornal Público em 2005, que conta já com diversos discos editados (entre os quais se contam edições nas netlabels Test Tube e MiMi Records - este último que contou com referência aqui) para além de alguns concertos extra-muros, nomeadamente em cidades como Madrid, Barcelona e Londres e convites para musicar filmes mudos de Luís Buñuel, René Clair e mais recentemente, no âmbito do Festival Escrita na Paisagem, o filme "A Felicidade" do cineasta russo Alexander Medvedkine. Foi este projecto o motivo da sua presença, esta noite (dia 27), na FNAC, em Coimbra.
Para apresentar a sua visão sonora desta comédia dramática, surrealista e provocadora de 1934, que ousou criticar o, então, jovem regime bolchevique.Quem já teve algum contacto com a música de Kubik sabe que ela é essencialmente imagética, daí que o resultado deste trabalho não sendo propriamente surpreendente é, ainda assim, magistral. Fazendo uso do seu laptop e de um vasto arsenal de instrumentos musicais: guitarra, concertina, flauta, harmónica, e mais alguns que não corros o risco de designar por não saber ou ter receio de errar, Kubik capta e transmite na perfeição a essência e os ritmos do filme, sendo a sua banda sonora um complemento perfeito a uma narrativa que joga com as constantes reviravoltas nas relações entre as pessoas e os seus interesses, as suas forças e as suas fraquezas.Em conversa com o Victor, no final da projecção, tive oportunidade de saber que ele conta levar este projecto a mais algumas salas deste país, pelo que aconselho, vivamente, a que estejam atentos e se puderem não percam. Mais uma vez: parabéns Victor."

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Kubik - Percursos musicais

Victor Afonso nasceu em 1969. Iniciou os estudos musicais aos 10 anos de idade, estudando guitarra clássica e piano. Após várias passagens por grupos musicais efémeros, funda o grupo de rock alternativo Nihil Aut Mors, em 1987. Este projecto tocou ao vivo em diversas cidades portuguesas e espanholas e editou duas maquetas (“Nihil Aut Mors” e “Super”)

Em 1994 concluiu a Licenciatura em Educação Musical pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico da Guarda.

Realizou ao longo dos anos workshops e acções de formação com músicos como Nuno Rebelo, Carlos Zíngaro, Günter Müller, Tim Hodgkinson, Marco Franco, Victor Nubla, Luís Desirat, Pierre Van Wauve, António Victorino de Almeida, Luís Lapa, Cristina Fernandes, etc...

Enquanto compositor e músico, compôs a banda sonora original para quatro peças de teatro de uma companhia teatral independente da Guarda – “Aquilo Teatro”, entre 1993 e 2001.

1995/96: Desenvolveu um projecto a solo designado La Sinistre Main Gauche, no qual explora as potencialidades MIDI entre o computador, sintetizadores, guitarra eléctrica e electrónica diversa.

Em Maio, 1995 Tocou na inauguração da exposição de pintura de Kim Prisu.

Em 1995 desenvolveu um projecto musical multimédia com outro guitarrista (João Paulo Trabulo) designado Exploding Trip Inevitable, dando quatro espectáculos ao vivo (Guarda, Covilhã, Viseu e Portalegre).

Colaborou durante um ano, tocando viola-baixo, com o grupo hip-hop/rap/jungle FACTOR ACTIVO, da Covilhã.

1998, colaborou com o artista plástico espanhol Domingo Sanches Blanco (Salamanca), compondo uma banda sonora original (que foi posteriormente editada em CD) apresentada ao vivo na ARCO - Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madrid, dia 13 de Fevereiro de 1999.

Compôs a banda sonora/efeitos sonoros para um documentário sobre aldeias históricas de João Paulo Trabulo.

1999, Abril: o projecto Grozni (alter-ego de Victor Afonso) fica classificado em segundo lugar nos Prémios Maqueta 99, na categoria de “Melhor Maqueta de Dança”.

1998, Fevereiro: criação do projecto KUBIK, dentro do âmbito da música electrónica e múltiplos géneros afins.

1999, Março: Cerimónia de entrega dos “Prémios Maqueta 1999” – Kubik vencedor em 4 categorias: Prémio “Melhor Maqueta de Dança”; Prémio de Imprensa “Jornal de Notícias”; Prémio de Imprensa “Correo Galego” (Vigo) e Prémio “Musicnet”. A maqueta de KUBIK foi a segunda maqueta mais votada pelo júri - das 105 a concurso de todo o país.

2001, Março: Victor Afonso (Kubik) assina um contrato discográfico com a editora de Lisboa Sabotage.

2001, Junho: Composição de uma banda sonora original para o filme “Que Tenhas Tudo o Que Desejas”, do realizador Pedro Caldas.

2003, Março: composição da música para a exposição “A B.D. a P.B. – a Banda Desenhada a Preto e Branco”, no Paço da Cultura da Guarda.

2003, Junho: composição da banda sonora original do filme mudo “Un Chien Andalou” de Luís Buñuel e Salvador Dali – apresentação na Mediateca da Guarda, Fnac do Porto, Universidade da Covilhã, Cineclube de Guimarães e Viseu.

2004, Abril: composição e montagem sonora do trabalho “Sons a Negro – Uma Experiência Sonora na Escuridão”

2004, Setembro: faz uma remix de um tema do grupo NORTON para edição em CD de colectânea de remisturas.

2005. Outubro: compõe a banda sonora original do filme mudo “Entr’Acte” de René Clair, com acompanhamento da Orquestra de Percussão e Coro Misto da Covilhã – Encomenda do Festival de Cinema do Fundão – IMAGO

Em Agosto de 2006 é convidado pela associação “Escrita na Paisagem” (Évora) para reciclar esteticamente o filme português “João Ratão” de Jorge Brum do Canto com música original.

2006, Agosto: composição de banda sonora original da peça de teatro “O Concluio de Becket, Ionesco e Salazar contra o Jovem Autor" de Luiz de Castro estreado em Setembro 2006 no Teatro das Beiras (Covilhã)

2006-2007: Composição de música original para a coreografia/performance “INVENTÁRIO” de Joclécio Azevedo a estrear em Fevereiro de 2007 na Culturgest (Lisboa)

2006, Dezembro: trabalho de sonoplastia e composição musical para a peça “Cozinha Canibal” de Roland Topor, pela estrutura teatral “Project~ do Teatro Municipal da Guarda

2007, Outubro: composição da banda sonora original para exposição de Vik Muniz no Museu da Electricidade de Lisboa e respectivo anúncio publicitário na TV.

2008, Fevereiro: composição de música original para desfile “O Enterro e Julgamento do Galo”, Guarda.

2008, Março: remistura de música do grupo americano Cavedoll

2008, remistura de música do grupo de Macau Evade (música electrónica)

2008, Maio: composição de música original para peça de teatro infantil “Os Duendes do Lago”, TMG, Guarda.

2008, Agosto: encomenda do Festival Escrita na Paisagem para a criação de uma banda sonora original do filme “A Felicidade” (1934) de Alexander Medvedkine.

Kubik live - 3

Ao vivo em Évora - 27 Agosto 2008
Cine-concerto: Filme mudo "A Felicidade" (1934) de Alexander Medvedkine com música ao vivo

Kubik live - 2

Ao vivo na ZDB - Lisboa - 16 Dezembro 2006

Kubik live - 1

Ao vivo em Barcelos - Auditório Municipal - 13 Outubro 2006

domingo, 28 de setembro de 2008

Críticas ao disco "Metamorphosia" - 2005


“Kubik, com “Oblique Musique” de 2001 – o melhor disco nacional de electrónica desse ano, escancarou meia dúzia de janelas sobre a paisagem surreal-electrónica nacional. Agora “Metamorphosia” torna-se num disco de culto da música portuguesa”
João Lisboa, EXPRESSO
“Metamorphosia” is an amazing record. Kubik is moving into a particular universe, very special. It is a fantastic record and a fantastic music… it is a monster!” MIKE PATTON

“Kubik em excelente disco de corte e costura e repleto de explosões criativas à Mike Patton” – Gonçalo Frota, BLITZ

“Metamorphosia” é um disco de absoluta liberdade, criatividade esfuziante, colagens improváveis de tá aqui a sons e, claro, de difícil catalogação, que tanto pode agradar à tribo da electrónica experimental e da pop alternativa como aos amantes da música contemporânea sem concessões.” Pedro Dias de Almeida, VISÃO

“Metamorphosia”, o segundo disco de Kubik, é seguramente um dos melhores discos portugueses de 2005. Mas é mais do que isso; é uma obra plena de inventividade, não só a partir de produção alheia, e criatividade.” – Davide Pinheiro, DIÁRIO DE NOTÍCIAS

“Metamorphosia é experimentação e faceta lúdica dos materiais sonoros. Um disco cheio de pormenores, em que cada audição reparamos nas camadas e camadas de pequenos sons que Victor Afonso se divertiu a criar e a pôr na sua música”
Rodrigo Nogueira, BODYSPACE.NET

“O que é Metamorhposia? Estilhaços. Recontextualização. Imagética. Dadaísmo, surrealismo, MontyPythonismo. Free Jazz para o século XXII. Prog para o século XXII. Liberdade para o século XXII. Liberdade. Grande liberdade.”
João Bonifácio, PÚBLICO Y

“Victor Afonso do projecto Kubik é um dos poucos músicos portugueses que pretende e consegue romper os limites que a música, por vezes, parece pressupor”
André Tiago Gomes, MONDO BIZARRE

“O novo disco de Kubik, “Metamorphosia” é altamente recomendável: no labirinto desta obra de constantes metamorfoses reencontramos o Victor Afonso mais experimental, aquele que se tem revelado na sua faceta de improvisador, mas com maior evidência ainda o que se interessa pela pop e pela música popular em geral, incluindo as franjas mais criativas deste universo, que vai de beats electrónicos a riffs de heavy metal, da world music ao sampling”
Rui Eduardo Paes, www.rep.no.sapo.pt

“Kubik propõe uma exploração caleidoscópica, dançável e divertida - “Metamorphosia” é tal e qual. Um espécime a preservar junto de outras raridades.”
Filipe Pedro, FEST FORWARD

“Metamorphosia” é um disco deliciosamente estranho. Feito de uma beleza rara e crivado de sabores que se vão descobrindo ao virar de cada esquina. Victor Afonso continua fiel aos princípios que norteiam a sua música: experimentação e procura de novos terrenos estéticos”, Nuno Ávila, www.santosdacasa.blogspot.com

“O melhor disco nacional do ano, “Metamorphosia” é um disco imperdível.” A manipulação sonora é o denominador comum de “Metamorphosia” e o veio essencial da metamorfose musical do universo de Kubik, um labirinto conceptual e híbrido, um mundo uno e indivisível, um terreno bravio que apetece explorar ao milímetro. Desse espaço sónico provém um fluído invulgar, produto misterioso e progressista de um génio tímido cuja assinatura um lastro quase dadaísta, qual salteador que rouba pedaços de música ao seu habitat e os sobrepõem em encenações imagéticas multi-camadas, de cargas energéticas contrastantes.
António Pinto, www.apartes.blogspot.com

Concertos ao vivo


2008
2008, 17 Julho: Guarda, Teatro Municipal da Guarda: Terraço Plays” – música improvisada com Eduardo Martins
2008, 26 Agosto: Montemor-o-Novo: Cine-concerto - filme mudo “A Felicidade” (1934) de Alexander Medvedkine
2008, 27 Agosto: Évora: Cine-concerto - filme mudo “A Felicidade” (1934) de Alexander Medvedkine
2008, 28 Agosto: Arraiolos: Cine-concerto - filme mudo “A Felicidade” (1934) de Alexander Medvedkine
2008, 30 Agosto: Estremoz: Cine-concerto - filme mudo “A Felicidade” (1934) de Alexander Medvedkine
2008, 27 Setembro: Coimbra, Fnac: Cine-concerto - filme mudo “A Felicidade” (1934) de Alexander Medvedkine
2008, 23 Novembro: Lisboa, Cinema São Jorge: Cine-concerto - filme mudo "A Felicidade" (1934) de Alexander Medvedkine

2007
2007, 25 Maio: Póvoa de Varzim, Biblioteca Municipal: cine-concerto – filmes mudos “Entr’Acte” de René Clair e “Un Chien Andalou” de Luís Buñuel e Salvador Dalí
2007, 15 Setembro: Barcelos, Auditório Biblioteca Municipal: cine-concerto – filmes “Entr’Acte” de René Clair e “Un Chien Andalou” de Luís Buñuel e Salvador Dalí

2006
2006, 18 Janeiro: Guarda, Teatro Municipal da Guarda: cine-concerto com filme mudo “Un Chien Andalou”
2006, 4 Fevereiro: Porto, FNAC Norteshopping: cine-concerto: com filme mudo “Un Chien Andalou”
2006, 12 Maio: Porto, bar “Maus Hábitos”: concerto de apresentação do álbum “Metamorphosia”
2006, 13 Maio: Porto, Fnac Sta. Catarina: cine-concerto com filmes mudos “Entr’Acte” e “Un Chien Andalou”
2006, 20 Maio: Coimbra, Fnac: cine-concerto com filmes “Entr’Acte” e “Un Chien Andalou”
2006, 23 Agosto: Odemira, concerto filme “João Ratão: Revisão_Manipulação” – Festival “Escrita na Paisagem”
2006, 25 Agosto: Évora, concerto filme “João Ratão: Revisão_Manipulação” – Festival “Escrita na Paisagem”
2006, 7 Outubro: Covilhã, Teatro das Beiras: Festival Y#4
2006, 13 Outubro: Barcelos, Auditório Biblioteca Municipal: Festival “Subscuta: Pós-Qualquer Coisa”
2006, 16 Dezembro: Lisboa, ZDB: concerto ao vivo

2005
2005, 4 Junho: Guarda, Teatro Municipal da Guarda: apresentação do álbum “Metamorphosia”.
2005, 9 Setembro: Castelo de Linhares da Beira – Celorico: Festival música electrónica “Super Stereo Demo”.
2005, 9 Dezembro: Porto: Casa da Música: Festival música electrónica internacional Best.OFF

2004
2004, Maio: Porto, Bar “O Meu Mercedes é Maior do que o Teu”: apresentação da compilação “divergencias.com”
2004, 21 Maio: Lisboa: Aula Magna: primeira parte do concerto de Fantômas (Mike Patton)
2004, Maio: Tondela, Teatro Acert: duo com o poeta sonoro Américo Rodrigues.

2002
2002, Março: Porto, Fnac Norteshopping: concerto de apresentação do disco “Oblique Musique”
2002, Março: Guarda, Auditório Municipal: apresentação do disco “Oblique Musique”.
2002, Abril: Porto, Fnac Sta. Catarina: concerto de apresentação do disco “Oblique Musique”
2002, Abril: Lisboa, Fnac Colombo: concerto de apresentação do disco “Oblique Musique”
2002, Setembro: Guarda, apresentação do Catálogo do Simpósio de Arte do Feital.
2002, Setembro: Guarda, Auditório do Paço da Cultura: concerto de apresentação do disco “Oblique Musique”

2001
2001, 22 Junho: Maia, Parque Industrial: festival “Urbanlab – Bienal de Artes da Maia” na primeira parte do Christian Marclay DJ Trio (Christian Marclay, Erik M e Toshio Kashiwara).

2000
2000, 18 Abril: Coimbra, discoteca Le Son: comemorações do 14º aniversário da RUC.
2000, 23 Setembro: Guarda, Auditório: duo com o Rodrigo Pinheiro - IV Festival de Novas Músicas “Ó DA GUARDA”.
2000, 15 Outubro: Guarda, Auditório Municipal: apresentação do CD “Ar da Guarda”.

1999
1999, 25 Janeiro: Lisboa, Galeria Zé Dos Bois (ZDB).
1999, 13 Março: Porto, Cinema do Terço - Cerimónia de Entrega dos Prémios Maqueta 98, da editora “Deixe de Ser Duro de Ouvido”, com Hipnótica, Strain, Woodstone, The Gift e Um Zero Amarelo.
1999, 12 Maio: Guarda, Auditório Municipal – Festival “Luqar aos Nossos”.
1999, 23 Julho: Lisboa, Parque das Nações – Festival “Sound System” com Rollana Beat e Supernova.
1999, 14 Dezembro: Guarda, Auditório Municipal.

1998
1998, 16 Agosto: Festival Paredes de Coura, Palco “Deixe de Ser Duro de Ouvido”.