terça-feira, 1 de novembro de 2016

Análise a Kubik

Análise à música de Kubik pela pena sempre brilhante do crítico Rui Eduardo Paes. 
Abrir o artigo aqui.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Kubik - Rock Extravaganza



15 anos depois de “Oblique Musique” (2001), 11 depois de “Metamorphosia” e 5 anos depois de “Psicotic Jazz Hall” (2011), Kubik (Victor Afonso) lança o seu 4º álbum, “Rock Extravaganza” (Ed. Autor). Constituído por 10 novos temas, este disco reafirma o lugar único de Kubik na música moderna portuguesa numa nova incursão estética livre pelo seu peculiar e ecléctico universo musical.  
Na história da arte, “Extravaganza” é uma criação literária, teatral ou musical caracterizada pela liberdade de estilo e estrutura e, geralmente, incluindo elementos do burlesco, vaudeville, cabaret ou circo. O termo é derivado da palavra italiana stravaganza, significando extravagância. Este conceito foi amplamente usado para descrever um tipo de drama britânico do século XIX que se tornou popular com James Planché. Este autor definiu-o como "o tratamento lunático de um assunto poético". Kubik transportou esta premissa para a música. 

Para ouvir online o disco na íntegra ir aqui. 
Edição em CD limitada a 200 cópias numeradas à mão. 
 Para encomendas ou contacto: chaplin.afonso@gmail.com ou kubik@portugalmail.pt

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Kubik - Rock Extravaganza - Capa

Em primeira mão, capa do próximo disco de Kubik. 
Design de http://cargocollective.com/theanimalslab

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Brevemente, novo disco!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Kubik - To My Father

O meu pai morreu há 8 meses e sempre tive intenção de o homenagear com uma música original, ele que sempre me apoiou no meu percurso musical (Kubik). Passado este tempo, que me permitiu um distanciamento emocional mais equilibrado, eis que surge "Walking on Air" (a partir de um poema de Ian Curtis), com imagens que evocam memórias de vida do meu pai. Uma homenagem nunca é suficientemente interessante se não for partilhada publicamente. 
Espero que gostes, pai.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Kubik - "Psicotic Jazz Hall" disponível online

Já está integralmente online o último álbum editado por Kubik, "Psicotic Jazz Hall" (2011).
Para ouvir carregar aqui.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Kubik no Teatro Rivoli

Música original para um concerto/performance de Joclécio Azevedo - Dia 30 de Setembro de 2015 no Teatro Rivoli.
Link.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Kubik - Entrevista

Entrevista a Kubik no site Irreversível. 
O artigo começa assim: "Kubik, um dos mais geniais criadores de música em Portugal, é um nome que permanece ainda na obscuridade e nas profundezas da maior parte das play-lists. Nem se trata do “grande público”, falo das franjas e tribos menos atentas"



domingo, 25 de maio de 2014

O que já foi dito sobre Kubik

“Kubik, o cientista de sons, o visionário tranquilo que faz electrónica futurista a partir da Guarda. Música como estilhaços, recontextualização, imagética, dadaísmo, surrealismo, MontyPythonismo. Free Jazz para o século XXII. Prog para o século XXII. Liberdade para o século XXII” – João Bonifácio (Público)

“Victor Afonso do projecto Kubik é um dos poucos músicos portugueses que pretende e consegue romper os limites que a música, por vezes, parece pressupor” – André Tiago Gomes (Mondo Bizarre)

“Kubik, juntamente com o álbum ‘Oblique Musique’ - o melhor disco nacional de electrónica de 2001 - escancarou meia dúzia de janelas sobre a paisagem surreal-electrónica nacional. Com ‘Metamorphosia’ torna-se num disco de culto da música portuguesa”- João Lisboa (Expresso)

“A música Kubik é de absoluta liberdade, criatividade esfuziante, com colagens improváveis de sons e, claro, de difícil catalogação, que tanto pode agradar à tribo da electrónica experimental e da pop alternativa como aos amantes da música contemporânea sem concessões.” - Pedro Dias de Almeida (Visão)

“Kubik assume-se como um exímio chefe de orquestra num magnífico álbum de estreia que entra, sem dificuldade, para o quadro de honra da música portuguesa.” – Jorge Manuel Lopes (BLITZ)

“Kubik is an amazing artist. He is moving into a special and particular universe. He has a fantastic records and a fantastic music… He’s a monster!” - Mike Patton (Faith No More, Fantômas)

“Kubik é um notável reciclador de música. E tem um dos microcosmos mais ricos da música moderna portuguesa.” - Manuel Halpern (Jornal de Letras)

“A metamorfose musical do universo de Kubik é um labirinto conceptual e híbrido, um mundo uno e indivisível, um terreno bravio que apetece explorar ao milímetro. Desse espaço sónico provém um fluído invulgar, produto misterioso e progressista de um génio tímido cuja assinatura deixa um lastro quase dadaísta”. - António Pinto (aPartes)

“A música de Kubik é experimentação e faceta lúdica dos materiais sonoros. Uma música feita de pormenores, em que cada audição reparamos nas camadas e camadas de pequenos sons que Victor Afonso se divertiu a criar e a pôr no seu trabalho” - Rodrigo Nogueira (Bodyspace)

“Metamorphosia”, o segundo disco de Kubik, é seguramente um dos melhores discos portugueses de 2005. Mas é mais do que isso; é uma obra plena de inventividade, não só a partir de produção alheia, e criatividade.” – Davide Pinheiro (Diário de Notícias)

“Victor Afonso é um malabarista de sons que olha a música com uns óculos de raio x, criando um circuito fechado e, com mestria, criar algo de novo e desafiante”. – Hugo Moutinho (Mondo Bizarre)

Kubik - "Metamorphosia" disponível online

Já está disponível na íntegra no Youtube o segundo álbum de Kubik, "Metamoprhosia".
Basta clicar aqui.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"Oblique Musique" - Kubik

Zounds Records (2001)
Primeiro álbum de Kubik

domingo, 13 de outubro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013

Teatro com música de Kubik


"BABEL"
Uma bailarina amputada e um homem que a compra. A relação de dependência que os liga reflecte o desajuste a uma realidade que esmaga o ser humano: ele precisa do amor dela, ela da protecção dele. Para sobreviver ela é obrigada a dançar num clube nocturno situado no quadrante reservado aos “inferiores”. Ele, para conquistar o amor dela, “vende tudo o que tem, tudo o que é”. No horizonte, o plano já tentado, mas falhado, de tomarem a NAVE, hipótese derradeira de libertação do mundo em que vivem.
Um actor e uma actriz em cena, num espaço despojado, interpretam este texto, seco, por vezes críptico e cruel, de ritmo entrecortado, pondo a nu uma interioridade amputada, debilitada, mas defendida até ao limite. O corpo é o derradeiro reduto para estabelecer uma comunicação, já que as palavras resultam desajustadas.
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Texto de Letizia Russo
Com Nuno Nunes e Sónia Barbosa
Encenação e tradução de Sónia Barbosa
Música de Kubik
Desenho de luz e direção técnica de Cristóvão Cunha
Cenografia e instalação de vídeo de Steven Brys
Apoio ao movimento de Leonor Keil
Figurinos de Sónia Barbosa
Vídeo de Luís Belo
Produção Propositário Azul
Estreia: Setembro 2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

Banda sonora de Kubik

Projecto HEY YOU
Desenho de Som e Criação Musical: KUBIK 
Estreia dia 21 em Castelo Branco -  Cine-Teatro Avenida
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Direção Artística e Conceito: Ana Gil & Nuno Leão
Dramaturgia e Texto: Nuno Leão
Pesquisa: Diogo Martins
Interpretação: Adriana Domingos, Alice Nascimento, Ana Campos, Ana Cardoso (entre outros)
Vídeo: Afonso Fontão
Fotografia: Tiago Moura
Design de Comunicação: António Fontão
Direção de Produção: Francisca Rodrigues

terça-feira, 7 de maio de 2013

Kubik - "Sidow's Voice"

Tema do EP "Music For Trevor Reznik", 2013. Voz do actor sueco Max Von Sidow.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

Kubik - "Music For Trevor Reznik" - Novo EP

Capa e contracapa do EP "Music For Trevor Reznik" (MiMi Records, 2013).
Para descarregar gratuitamente os 6 temas, ir aqui.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Novo videoclip e música

Finalmente, novidades! Eis a nova música (e videoclip) de Kubik. É o tema de apresentação de um novo EP (com 6 temas) intitulado "Music For Trevor Reznik", a ser editado brevemente pela editora online MiMi Records. "Basso Profondo" é o tipo de voz masculina mais grave e a linha vocal deste tema foi retirada dos cantares da velha tradição da Rússia. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

domingo, 7 de outubro de 2012

"Offertorium"

Recordação de um tema do álbum "Metamorphosia" (2005)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Kubik em Sines - dois vídeos



Vídeos de Miguel Moreira.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Kubik em Sines

Kubik encerra o Festivel "Sines em Jazz" de Sines, dia 25 de Agosto 2012:

quinta-feira, 5 de julho de 2012

terça-feira, 5 de junho de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Kubik - "Movie Poster" no Fundão

Excertos do concerto:

sexta-feira, 2 de março de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Kubik no site A Trompa

Clicar na imagem para ler:

sábado, 21 de janeiro de 2012

Kubik ao vivo com "Movie Poster"

"Movie Poster" de Kubik ao vivo no Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda, 13 de Janeiro de 2012:




Fotografias: Armando Neves

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Kubik - Entrevista

"Kubik, alter-ego musical de Victor Afonso, esteve de regresso em 2011 com «Psicotic Jazz Hall», o seu terceiro álbum de originais. Passados 6 anos do seu álbum anterior, a Rua de Baixo voltou a estar à conversa com o autor de um dos projectos musicais mais interessantes e experimentais da actualidade..."
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Entrevista a Kubik no site Rua de Baixo.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Kubik nos 20 melhores do ano



O blog de música portuguesa A Trompa registou mais de 500 discos editados de música portuguesa durante 2011.

O responsável pelo blog, Rui Dinis, seleccionou uma lista dos melhores 130 discos do ano. O disco "Psicotic Jazz Hall" de Kubik foi classificado no 18º lugar da lista, muito à frente de nomes como Clã, Rodrigo Leão, Sean Riley & The Slowriders, B Fachada, Cristina Branco, Jorge Palma, Old Jerusalem, We Trust, Carlos Bica, Filho da Mãe, Rita Braga, Dealema, Cristina Branco, etc.

Kubik nos 10 melhores discos do ano

No blogue Provas de Contacto do crítico de música do Expresso João Lisboa, o disco "Psicotic Jazz Hall" de Kubik está incluído na lista dos dez melhores discos portugueses de 2011.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Sobre "Psicotic Jazz Hall" - Kubik

"Psicotic Jazz Hall" parece ser um trabalho cuidadosamente programado em todas as faixas.Paradoxalmente, uma das consequências dessa programação ao segundo é precisamente a evocação permanente do universo jazzístico pela apropriação criativa dos seus clichés, sobretudo do que evocam o jazz-rock de um Miles Davis.
A música que ouvimos ao longo deste disco é constituída por sons puramente electrónicos combinados com samples ce instrumentos acústicos e, ocasionalmente, pelo tratamento electrónico de sons concretos. Kubik procura um eclectismo sonoro que se situa entre o jazz, um rock sofisticado (em vários momentos surgem sonoridades zappianas) e as sonoridades (concretas e electrónicas) do quotidiano urbano. Uma empresa arriscada mas bem conseguida, num disco que consegue um estilo próprio que vai para além das referências mais óbvias que aparentemente evoca."
Carlos Canhoto, In Revista "Praça Velha".

domingo, 11 de dezembro de 2011

Sobre um concerto de Kubik


Loot, pseudónimo que escreve no blog Alternative Prison disse o seguinte sobre um concerto de Kubik:
"Assisti ontem ao concerto de Kubik na Fnac Norteshopping e adorei. Foi com este terceiro álbum, 'Psicotic Jazz Hall', que conheci este projecto musical de Victor Afonso, bem conhecido na blogosfera pelo blog 'O Homem Que Sabia Demasiado'. Estes concertos são das melhores coisas que a fnac tem, dando oportunidade de conhecer várias bandas portuguesas. Mas seja na fnac ou em outro local, não percam a oportunidade de ouvir Kubik, que vale mesmo muito a pena.
O concerto é um one man show onde várias sonoridades distintas se encontram numa atmosfera de jazz experimental. Para quem já segue o seu blog não será surpresa descobrir um leque de influências cinéfilas na sua música, desde Tarkovsky a Tarantino. Agora vou ouvir o álbum em questão, mas por tudo que ouvi nessa noite estou cada vez mais convencido que 'Psicotic Jazz Hall' é um dos álbuns mais interessantes que saiu este ano."

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

(Clicar na imagem para aumentar)

Kubik em actuação no espectáculo colectivo "Tão Perto do Puro Azul do Céu", dias 26 e 27 de Novembro de 2011 (TMG).

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Kubik no "Crónicas da Terra"

O influente site de música Crónicas da Terra (também programa de rádio) da autoria de Luís Rei escolheu os melhores discos portugueses de Novembro. Kubik está na 6ª posição.

domingo, 6 de novembro de 2011

Kubik na Fnac

Kubik ao vivo na Fnac de Viseu, 5 de Novembro 2011.

Apresentação do tema inédito "Marsellus Wallace is Back".

domingo, 30 de outubro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

"One Man Show"

"Victor Afonso apresentou, na passada sexta-feira, o seu último álbum "Psicotic Jazz Hall", na Fnac de Coimbra. O músico guardense - artisticamente identificado por Kubik - levou à sala conimbricense sons que partem do jazz para se fundir com electrónica, rock, funk, ritmos do mundo e outros devaneios estilísticos. Foi um concerto de grande intensidade onde o músico evidenciou o seu extraordinário eclectismo. O verdadeiro "one man show".

Jornal O Interior (13/10/2011)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Texto sobre "Psicotic Jazz Hall"

Por Eduardo Sardinha (Jornalista)


Antes de mais, "Psicotic Jazz Hall" é um saco de ratos! Mantém-se nele o saudável saco de gatos de sonoridades, samples, estilos musicais e o que mais, habituais à carreira de Kubik. Mas mais que psicótica, a colagem tem aqui uma fluidez tanto felina como cinematográfica.
Tome-se “Selatius, 17th Century”, pela citação samplada a "Cape Fear" de Martin Scorsese, mas principalmente pelo prumo que mantém de um honky tonk saturado para um funk que redunda nuns Orbital roqueiros, até sair num jazz mais cool. É a mesma linha groove intangível que percorre a maior parte do disco de um ragtime-big beat (“Shina-Kak”) às margens da electronic body music banhadas a glitch (“Psicotic Jazz Hall”), do trip-hop jazzy (“Gerry & Gerry”) ao desenfreado ritmo jazz polvilhado a notas étnicas e techno.
Depois, está-se nisto, a compreender todo o sentido que o olho de vidro de Sammy Davis Jr. fazia no Rat Pack e a interrogar sobre se David Holmes o compreenderia, quando se rompe o saco. A psicose de Kubik inaugura um novo disco à faixa 9 e deixa escapar cinco quase canções. Unidades autónomas e variadas: o rock esquizofrénico passivo de “I Think I Am” saltou do estúdio do super-álbum Ball-Hog or Tugboat? (Mike Watt, 1995), enquanto “Come and See” parece tecno-punk feito para Tim Burton ou “Dema-Gôd”, que ainda arranha o ragga.
Se a tudo isto adicionarmos que, tanto na profusão groove que dá nome ao disco, como nas propostas da segunda parte, Kubik ating uma acessibilidade assinalável, o diagnóstico de Psicotic Jazz Hall só pode ser um: eloquência.

Kubik na Fnac de Coimbra

Kubik na Fnac de Coimbra, 7 de Outubro 2011.
Texto e fotografias: Nuno Ávila ("Santos da Casa", RUC)



Desconfigurar o jazz. No bom sentido! Improvisar. Recriar. Experimentar. Construir uma base sonora que serve de almofada. Pegar num todo. Partir em mil pedaços. Juntar várias partes. Se preferirem, samplar. Arte de bem roubar. Aula de corte e costura. Por cima deste ritmo que sai do computador, juntar ora teclas, ora guitarra, ora harmónica ou mesmo xilofone. E voz algumas vezes. Pode à primeira parecer estranho, mas o facto é que o resultado final soa muito bem. Jazz psicótico. Por vezes esquizofrénico. Mas acima de tudo inquietante.

Victor Afonso com "Psicotic Jazz Hall" na bagagem. A mostrar que talento e imaginação estão aqui de mãos dadas. É caso para dizer: até jazz Kubik.

Venham mais noites de música kubika...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Kubik - Próximas apresentações



Datas de apresentação do álbum "Psicotic Jazz Hall" ou do projecto "Movie Poster" de Kubik:

7 Outubro: FNAC Coimbra - 22h

14 Outubro: Universidade da Beira Interior (Covilhã)- 18h

28 Outubro: Carpediem Bar - Santo Tirso - 00h

5 Novembro: FNAC Viseu - 17h

10 Dezembro: FNAC Stª Catarina - 17h

10 Dezembro: FNAC Norteshopping - 22h

11 Dezembro: FNAC Gaiashopping - 17h


O pessoal que vive nestas cidades e arredores está convidado.

domingo, 18 de setembro de 2011


Na FNAC de Viseu: o disco de Kubik em destaque no escaparate da "Electrónica Alternativa".
(Foto de Tó-Jó Sepúlveda)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"Psicotic Jazz Hall" - Bodyspace



Amálgama Obscura nas Sombras do Jazz

Por Nuno Catarino - Bodyspace.net

Victor Afonso é um experimentalista sonoro que desde o início da década passada tem trabalhado sob o pseudónimo Kubik. É dele a autoria de dois discos que marcaram a facção marginal dos anos '00 portugueses: "Oblique Musique" (Zounds Records, 2001) e "Metamorphosia" (Zounds Records, 2005). Pelo meio editou ainda dois interessantes EPs, ambos edições de netlabels lusas: Infinite Territory (Test Tube, 2006) e How blue was my sky (MiMi Records, 2008). Nessas gravações Afonso construiu manifestos de originalidade e confusão sónica, metamorfoses caleidoscópicas multi-referenciais.

Com este novo trabalho Kubik mantém os pressupostos base que alimentaram os discos anteriores, mas há agora um especial enfoque à volta daquilo que ele se entende como “jazz” – palavra que até se encontra no título do álbum. Os sons recortados, colados, transformados e processados por Victor Afonso andam à volta da instrumentação típica que habitualmente se associa ao jazz convencional, por vezes são usadas estruturas ou pormenores mais típicos do género, mas o resultado vai muito para além disso.

A estranha amálgama sonora que resulta do processo de transformação kubkiano encontra pontos de referência em diversos géneros e sub-géneros (a sua enumeração será um delicioso e profícuo passatempo), mas a sua principal linguagem, poderemos aventar, será a pós-modernidade: revisão de todas as linguagens anteriores e em simultâneo a sua própria (e consciente) subversão. No actual panorama musical português poderemos encontrar um paralelo – estilístico, não estritamente sonoro – no trabalho que o LUME – Lisbon Underground Music Ensemble vem desenvolvendo: pela inesperada junção de discursos, pelo prazer de nos fazer procurar beleza no caos. E, em consonância com a LUME, a música de Kubik assume também um certo cariz cinematográfico.

terça-feira, 30 de agosto de 2011






Kubik - "Freak Jazzmen" by Victor Afonso - Kubik - "Jazz Freakmen" - Do álbum "Psicotic Jazz Hall".

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Kubik - "Movie Poster" live

Festival "Escrita na Paisagem", Agosto 2011.
Kubik musicou 7 géneros cinematográficos com base nos posters como iconografia da sétima arte: filmes de Guerra, Comédia, Terror, Western, Cinema Negro (Noir), Cinema Mudo e Saul Bass (designer gráfico).
Excertos do primeiro concerto (no total de 4) na cidade de Évora, no dia 3 de Agosto de 2011, Largo da Igreja de S. Vicente.

Dois minutos, em média, por cada género cinematográfico (para comrpeender o conceito geral):

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Movie Poster" - Fotos










Mais informação aqui.

"Ouvir Kubik é como ver um filme do Cronenberg ou do Lynch"

“É impossível não sentir que música e cinema andam de mãos dadas, em flirt íntimo até, ao ouvirmos “Psicotic Jazz Hall”, de Kubik - a encarnação musical de Victor Afonso. No seu mais recente trabalho, é possível ouvir-se electrónica que vai do minimal ao futurista, vários metais cuidadosamente organizados, laivos funk que não deixam nada a dever à era dourada do género e batidas descaradamente hip-hop. Tudo com um ambiente bem jazzístico. Ouvir este disco é como ver um filme do Cronenberg ou do Lynch. Ou seja, provavelmente não se lhe vai tomar o pulso à primeira, nem perceber ou absorver bem as influências que foram cirurgicamente retalhadas e cosidas umas às outras. Não, este não é um disco fácil. Este é um disco que pede agilidade mental para fazer contas de cabeça. Só assim vão conseguir somar as diferentes peças e formar um todo coerente”.
António M. Silva, in Pontoalternativo.com

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Kubik - "Come and See" (novo videoclip)

"Come and See" é um tema incluído no 3º álbum de Kubik, "Psicotic Jazz Hall", inspirado no filme com o mesmo nome, "Come and See" (1985) do realizador russo Elem Klimov: um perturbador e alucinante filme sobre a 2ª Guerra Mundial e a invasão devastadora levada a cabo pelo exército nazi nas aldeias inocentes da Rússia.
A música "Come and See" é a mais densa e pesada de todo o álbum e porventura a única que foge à matriz do jazz que caracteriza o resto de "Psicotic Jazz Hall". Tinha de ser assim, tendo em conta a brutalidade do filme.
Todo o videoclip é concebido com imagens desta película.
Edição e montagem de Kubik.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Movie Poster" - Kubik no Alentejo


Este é o próximo projecto de Kubik: "Movie Poster". Trata-se de uma encomenda do festival de performance e artes da terra "Escrita na Paisagem" (decorre ao longo do Verão em terras alentejanas). O tema deste ano do festival é "Mitologias" e, com base na ideia da mitologia associada ao poster de cinema, irei apresentar na primeira semana de Agosto um trabalho visual e musical ligado ao tema. O poster de cinema como objecto estético que faz parte da mitologia do cinema. Há posters que são verdadeiras obras-primas, desenhados à mão, mais abstractos ou surrealistas, fugurativos ou fantasistas. É esta filão quase inesgotável que serve de matéria a este projecto.

Basicamente, seleccionei perto de 200 posters marcantes de todas as épocas históricas do cinema, subdivididos em 7 géneros (30 posters por cada um) e um designer gráfico: Guerra, Comédia, Terror, Cinema Negro, Western, Ficção Científica, Mudo e - o mítico designer gráfico - Saul Bass, criador de alguns dos mais emblemáticos posters e trailers para realizadores como Hitchcock, Kubrick ou Preminger.

O critério de selecção residiu na qualidade visual de cada poster, a singularidade estética de cada um deles, e a inerente qualidade do filme. Há filmes bons cujos posters não foram escolhidos por achar que os mesmos não tinham particular relevância. Por outro lado, há filmes menores contemplados porque os posters são realmente muito originais e criativos. Procurei também escolher posters de várias nacionalidades (franceses, alemães, espanhóis, polacos...) para mostrar a diversidade de abordagens nesta área e procurei, tanto quanto possível, escolher posters verdadeiros, ou seja, com a marca dos vincos das dobragens. Com a realização deste trabalho percebi que todos os posters do género "Noir" (cinema negro) eram pintados à mão e que tinham, invariavelmente, mulheres fatais e pistolas representadas.

Musicalmente, os 7 géneros cinematográficos explorados e o autor Saul Bass partem de ambientes e estilos muito díspares, quase antagónicos, como é o caso do terror e da comédia, por exemplo. O ritmo de exibição de cada poster é de 10 segundos, com uma média de 5'30'' por cada género e perfazendo um total estimado de 40 a 45 minutos de apresentação total. Para além das programações electrónicas por computador, irei tocar ao vivo em tempo real guitarra eléctrica e teclado MIDI.

Serão 4 as apresentações no Alentejo do projecto "Movie Poster". A saber:

- 3 Agosto, Évora, Igreja de S. Vicente, 21h30

- 4 Agosto, Avis, Largo do Convento, 21h30

- 5 Agosto, Moura, Largo do Cine-Teatro, 21h30

- 6 Agosto, Estremoz, Rossio, 21h30

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Entrevista - Planeta Plutão

Entrevista ao webzine musical Planeta Plutão a propósito do disco "Psicotic Jazz Hall" (e não só). Neste link.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Kubik no Público (Ípsilon)

Clicar nas imagens para aumentar.



“Victor Afonso é um dos pontas-de-lança da electrónica esquisita e arriscada e é já uma velha glória da música portuguesa que arriscou uma estratégia musical de choque e pavor. Ao terceiro disco Kubik abandona o fato de terrorista de laboratório em favor do de dançarino de salão galáctico: algures nos cabarets de Marte, quando houver jukeboxes revivalistas da vida na Terra será esta a música que se vai dançar. Deixemo-nos de tretas: ”Psicotic Jazz Hall” é um grande disco em qualquer parte do mundo”.
João Bonifácio, Público (Ípsilon)