quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Ouvir Kubik é como ver um filme do Cronenberg ou do Lynch"

“É impossível não sentir que música e cinema andam de mãos dadas, em flirt íntimo até, ao ouvirmos “Psicotic Jazz Hall”, de Kubik - a encarnação musical de Victor Afonso. No seu mais recente trabalho, é possível ouvir-se electrónica que vai do minimal ao futurista, vários metais cuidadosamente organizados, laivos funk que não deixam nada a dever à era dourada do género e batidas descaradamente hip-hop. Tudo com um ambiente bem jazzístico. Ouvir este disco é como ver um filme do Cronenberg ou do Lynch. Ou seja, provavelmente não se lhe vai tomar o pulso à primeira, nem perceber ou absorver bem as influências que foram cirurgicamente retalhadas e cosidas umas às outras. Não, este não é um disco fácil. Este é um disco que pede agilidade mental para fazer contas de cabeça. Só assim vão conseguir somar as diferentes peças e formar um todo coerente”.
António M. Silva, in Pontoalternativo.com

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