quinta-feira, 30 de junho de 2011

Crítica ao disco no Diário Digital

Kubik - "Psicotic Jazz Hall" (Ed. TMG)
Por Davide Pinheiro
1 de Julho 2011

"Kubik conclui uma trilogia de dez anos com uma colecção de curtas sonoras que juntas constroem uma narrativa minuciosa e de grande rigor sonoro. Há muito que Kubik (o realizador de sons que dá pelo nome real de Victor Afonso) constrói pontes entre o cinema e a música. E ainda que nunca tenha escrito uma banda sonora oficial, «Psicotic Jazz Hall» representa nova investida num universo imagético virtual cuja narrativa não necessita de argumento.

Seis anos depois de «Metamorphosia» e uma dezena do injustamente esquecido «Oblique Musique», é concluída uma trilogia composta sem pressas e à medida de um compositor diletante que se dispensa da pressão das grandes produções e dos centros nevrálgicos decisores.

Talvez por isso, «Psicotic Jazz Hall» se permita a um detalhe tão infinito e preciso, como o mais preciso dos relógios suiços. Cada audição é uma descoberta permanente de sons que se escondem e a cada uma delas revela-se um novo sentido nesta construção perfeccionista de um puzzle com peças de outros.

Inspirado no quase-homónimo «Psicotic Music Hall», de Pascal Comelade, esta colecção de curtas-metragens musicadas funcionam como um filme em que mais do que realizador, Kubik é um supervisor que pega em fitas antigas e as ressuscita. Se todo o cinema português marginal fosse assim, as críticas à subsidiodependência seriam infundadas."

quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Come and See" - Kubik



Come and See - Kubik by Victor Afonso - Kubik

Tema inspirado no filme "Come and See" (1985) de Elem Klimov. Um poderoso e sugestivo filme sobre a 2ª Guerra Mundial.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011


"Kubik, da Guarda, é o projecto de Victor Afonso que já conta com mais de uma década de actividade, de distinto e qualitativo trabalho, reconhecido tanto pela crítica nacional e reforçado pelos prémios que tem vencido. “Psicotic Jazz Hall”, o novo disco, encerra uma trilogia iniciada, em 2001, com “Oblique Musique” e seguida por “Metamorphosia” (2005), consolidando Kubik como um dos projectos nacionais da sua área musical (que não nos atrevemos a classificar para além de "música") que, infelizmente, por não ter uma grande máquina de apoio de divulgação, como acontece com artistas que se encontram em grandes editoras, a sua supreendente obra, para a maioria, é desconhecida.
Nesta década, Kubik tem colaborado e tido a colaboração de diversos artistas portugueses, como as que ocorreram em "Metamorphosia" com Adolfo Luxúria Canibal e Old Jerusalem, entre outros. Kubik tem também aproveitado sempre outras oportunidades como criar música orignal, para teatro e cinema, e interpretá-la, por exemplo. É com muito gosto que temos a honra de ter, este mês, um exclusivo para a Music Alliance Pact, o tema "Shina-Kak", (com a colaboração vocal de de Kenji Siratori) , que faz parte do novo “Psicotic Jazz Hall”, editado no início deste mês."

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tema de "Psicotic Jazz Hall"

Este tema foi inspirado após a leitura do livro "Sonderkommando" de Shlomo Venezia, um judeu sobrevivente do Holocausto e do campo de extermínio de Auschwitz. É uma pequena homenagem em honra deste homem que vive ainda com as terríveis memórias do horror nazi.
Kubik - Shlomo Venezia is Not Dead Yet by Victor Afonso - Kubik

Kubik em compilação internacional

BREVE DESCRIÇÃO: Músicos de Portugal, Hong Kong e Macau voltam a reunir-se para um novo lançamento do projecto T(H)REE, desta vez em formato EP digital.

T(H)REE é um projecto musical não lucrativo, que junta músicos contemporâneos de Portugal, e de vários países asiáticos. A ideia surge não só com o compromisso de materializar esse encontro de culturas mas também o desejo premente de incentivar a produção musical local, levando-a para longe das suas fronteiras, chegando a territórios distantes, dando forma e início a novos contactos musicais e culturais que, de outra forma, nunca teriam lugar.

"One Point Five" traz-nos um conjunto de novas musicalidades que servem de complemento ao álbum T(H)REE vol 1, lançado em 2011. Banda sonora perfeita para uma viagem entre a natureza e a cidade, entre a música tradicional e o ruidoso frenesim das grandes metropoles. Entre a Ásia e Portugal.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Crítica do Jornal de Letras a Kubik

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domingo, 5 de junho de 2011

Crítica de Rui Eduardo Paes


Kubik é o músico que tem o idioma musical no título que vem de mais longe – aquilo que podia ser tomado como formalismo não o é, afinal. A sampling music de Kubik tem outras coordenadas, as da pop instrumental e das músicas de dança eletrónicas, surgindo neste CD o jazz como motivo linguístico passível de adulteração.

Para complicar as coisas, Victor Afonso vem de um percurso como guitarrista improvisador mais ou menos conotado com os jazzes, depois de ter militado numa banda pós-Joy Division que cantava em Latim (!), Nihil Aut Mors.

Kubik pega em sintagmas rítmicos do funk-jazz para lhes dar uma leitura jungle, envolvendo-os por um orquestralismo samplado onde até cabem as palavras e a voz ghost-in-the-machine do mais pirado dos escritores cyber-punk, Kenji Siratori. Kubik parte do slapping ou do walking de baixo e dos downbeats de bateria dos Seventies para inventar um mundo virtual futurista.

Kubik revisita os clubes onde o Four Roses desinibe o apalpão e o enrolar das línguas para forjar um equivalente no Second Life.

Rui Eduardo Paes, in Blog Bitaites
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A crítica na íntegra aqui.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Kubik na "Visão"

Pequena recensão crítica ao disco de Kubik na revista Visão.
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